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Segundo Franz Brentano, os fenômenos físicos captam nossa “percepção exterior”, enquanto que os fenômenos mentais concernem a nossa “percepção interior”. Os fenômenos mentais têm uma existência real e intencional. Desde o ponto de vista empírico, um edifício poderia nos satisfazer como uma entidade puramente físico-espacial, mas desde o ponto de vista intelectual e espiritual necessitamos entender as motivações que encerra. Esta dualidade de intenção e de fenômenos é similar à interação que existe entre o objetivo e o subjetivo ou, dito de um modo mais simples, entre o pensamento e o sentimento. O desafio da arquitetura consiste em estimular tanto a percepção interior como a exterior, em realçar a experiência fenomênica enquanto, simultaneamente, se expressa o significado, e desenvolver esta dualidade em resposta às particularidades do lugar e da circunstância.
Para entender a interação entre os fenômenos experienciais e seu propósito, disseccionamos o todo e analisamos nossas percepções parciais. Da mesma forma que na experiência perceptiva direta, a arquitetura se entende inicialmente como uma série de experiências parciais mais que como uma totalidade.
Texto original em espanhol: Steven Holl (Cuestiones de Percepción: Fenomenología de la arquitectura, GG, 2011) / Tradução: Igor Fracalossi
Artigo completo: https://www.archdaily.com.br/br/01-18907/questoes-de-percepcao-fenomenologia-da-arquitetura-steven-holl
Arquitetura, Hamonização Ambiental, Feng Shui, Geobiologia.
lugarquantico@gmail.com
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