quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Um Pouco de Filosofia e arquitetura

"Mudar significa que você adquire algumas propriedades diferentes" (Crimmins, Mark)

Ganhei o livro de um colega arquiteto que sabe o quanto aprecio a Filosofia. Grato.

As mudanças são bastantes evidentes quando inerentes a intervenção arquitetônica, na manipulação do espaço construído, contudo muitas são bastantes "sutis e difusas", quando se intervém de outras formas, em "termos de percepção", por exemplo. As experiências pessoais e os estudos geobiológicos mostram que sim. O interessante do texto para reflexão é justamente o aspecto da nossa ação (intenção) no encontro.  Sds.      





















segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Arquitetura Escolar_AnexoII UFCSPA

Entre os projetos desenvolvidos dentro do escritório da Concepção arquitetura, tenho que dar um destaque merecido para o Anexo II da Universidade de Ciências da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA,  desenvolvido em equipe, fruto de um concurso público de arquitetura, realizado em 2003. Participaram da equipe os arquietos(as) Patrícia Gubert Neuhaus, Rodrigo Allgayer, Gabriel Basso Menna Barreto Gomes e Marcelo Kiefer, entre outros colaboradores na fase do concurso.

Foi publicado na revista eletrônica -  mdc . revista de arquitetura e urbanismo de onde tirei as fotos para esta postagem. 

O casal Rodrigo e Patrícia estão com escritório próprio e exercem atividades acadêmicas concomitantemente, assim como o Marcelo. É isso: arquitetura, muito trabalho e estudo.     

Na época nem imaginaria que iria trabalhar no FNDE, em Brasília, alguns anos depois com infraestrutura escolar. Meu trabalho de final de graduação também foi nessa área de ensino: a Universidade Popular de Porto Alegre - UPA, um misto de Escola Técnica, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e equipamento cultural e comunitários, atendendo perfeitamente a Educação Integral. Obviamente que num semestre não me aprofundei nas questões pedagógicas, mas criei um espaço bem interessante com área de "Pilotis" e espaços multiusos.

De uma certa forma me especializei (além dos inúmeros consultórios psiquiátricos) em projetos para instituições de ensino. Mas é claro que hoje abrem-se novas perspectivas para a educação e os espaços devem ser bem mais interativos e flexíveis - tem projetos incríveis como o do escritório daniel bonilla arquitecto’s para  Anglo Colombiano School in Bogotá, na Colombia que impressionam pela vitalidade que as práticas de ensino estão tomando.  E dentro deste contexto de eventos dos ambientes de aprendizagem, nós arquitetos devemos estar bem abertos as novas interações espaciais possíveis.  O mundo vais se transformando e vamos acompanhando.
  
Saudações. Gabriel B. M. B. Gomes








     














sexta-feira, 19 de agosto de 2016

DNA da arquitetura


A ideia é buscar as origens, o gen, a raiz. Num linguajar mais arquiteônico as fundações e os alicerces da minha formação profissional como arquiteto e urbanista. Quando comecei usava a prancheta com régua paralela e esquadros de 45° e 30° entre outras ferramentas hoje bastante estranhas, tais como; o normógrafo. Enfim. Hoje , vejo as referências nas revistas eletrônicas e e comparo com os meus projetos ainda na faculdade e recém formado e vejo a contemporaneidade deles.
Filho de dois arquitetos que se conheceram e casaram na faculdade de arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, desde muito cedo convivo com a disciplina que uniu os meus pais na década de 60. 
O nome Concepção Arquitetura é uma homenagem as Mães geradoras (Mães em matéria, Mães universais), e referência a gênese do projeto arquitetônico. Meus melhores projetos sem dúvida foram quando estava mais conectado com esta força primordial da Mãe Terra, assim foram: várias residências, assim foi a exposição no MIS/SP do Viver Bem Jovens Talentos, o Anexo II da UFCSPA, a Praça de Maquiné, entre outros projetos. Não pensei nem em termos comerciais e nem no quanto fosse parecer joia para os colegas.
Hoje a transformação segue seu curso, inerente a profissão de arquiteto, o crescimento é natural, e se rever é compreender melhor a prática. Agradecer por todos os projetos e experiências, agradecer pela ancestralidade, agradecer pelo FNDE, agradecer a oportunidade de estudo. 
 
O momento agora é de estabelece um foco e mirar o alvo.  

Saudações. Gabriel B. M . B. Gomes













Harmonia interna

Apartamento que projetei quando criei a concepção arquitetura em Porto Alegre e foi publicado em reformas no caderno Casa&Cia do jornal Zero Hora, depois fez parte de um livro com projetos deste mesmo caderno.

Com o tempo algumas modificações os próprios usuários fazem, inicialmente a cliente pensava em aproveitar a vista e o sofá ficou voltado para a janela, naquela época nem estudava o Feng Shui e não me incomodei de colocar o sofá de costas. Bem, hoje naturalmente o sofá se inverteu, até mesmo para uma integração melhor entre os ambientes - o 'layout' original permitiu isso. Os eventos melhor que ninguém vão comunicando a melhor distribuição espacial, se houver esta percepção é claro. No caso da mesa de trabalho ela propositalmente está integrada com o estar social, para este escritório, ou como diria o meu avô 'gabinete", ter uma apropriação mais diária e ficou numa posição "de comando", acertada de frente para todo o ambiente.   

Fiz com todo o carinho (como se fosse para a minha mãe) para uma pessoa muito especial que tem bastante bom gosto e lindos quadros e objetos de arte. A arte ajuda sobremaneira o trabalho do arquiteto de interiores e tem uma importância intrínseca na sua representação, pois traz sentimentos de diversas ordens que fazem diferença quando se vivencia diariamente um ambiente interno. Nada passa desapercebido quando se busca uma harmonização, são mensagens que inconscientemente gravamos no dia a dia e temos que analisar com o conjunto dos elementos que compõem os espaços (mobiliário, iluminação, objetos etc).

O legal é ver passada uma década o espaço em uso e saber da contribuição positiva da arquitetura na vida das pessoas.    
 
Saudações. Gabriel B. M. B. Gomes. 










quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O Rodo do Arquiteto

Vou tomar o banho na casa nova e a água do chuveiro não escorre para o ralo, pois uma coisa tão simples dessas, como "a água deve descer pelo ralo", não passa pela mente do pedreiro.  Como a kitinete é alugada, não tenho muito o que fazer a não ser usar o rodo e lembrar todo dia que faltou um acompanhamento técnico de um profissional qualificado.   

Em uma obra em Porto Alegre da Oftalsul quando ligaram o ar condicionado começou a vazar água, quando quebramos para ver o dreno estava subindo desafiando a lei da gravidade. Parece brincadeira, mas é verdade.  Numa outra obra de uma cobertura terminada as instalações hidráulicas não saia água em nenhum ponto, é que fecharam a parede e colocaram o revestimento sem fazer a ligação com o rede de abastecimento. Ah. Nestas obras que projetei não fui contratado para o acompanhamento técnico da obra. 

Lembro que alguns anos depois de formado um pedreiro estava fazendo a parte hidráulica de uma obra sem tubos de ventilação (TV) e questionado falou que fazia 20 anos daquela forma todo cheio de orgulho. Meu sócio na época foi categórico: - Faz 20 anos errado!  

Os usuários dos ambientes não contratam um profissional qualificado e ficam 10 anos, ou mais, com ralos mal cheirosos (haja incenso), paredes que racham por falta de estrutura e sondagem do solo, e tudo mais acontece em várias dimensões espaciais e temporais - falta de conforto térmico, lumínico e etc. 

Para quem tem mais sensibilidade vai ser sempre incomodo, alguns se acostumam com as situações ruins e nem imaginam que podem viver com mais conforto e qualidade. Isso falando dos aspectos físicos, mas o que isso pode representar simbolicamente falando na vida de uma pessoa?  Águas representam bem nossas emoções em domoterapia, e recomendo que aquele registro que não para de pingar na torneira e chuveiro deva ser consertado, por exemplo, além do recurso hídrico desperdiçado.

É uma realidade que se apresenta, e tem muitas histórias de colegas. Pensei até pesquisar e escrever sobre o assunto relativo ao conflito deste encontro de "classes sociais" na construção civil, se assim posso dizer. As técnicas existem, parecem óbvias para quem pensa e tiver um pouco mais de consciência que é preciso estudar e não sair fazendo. 

Ninguém é dono de verdades, muito menos arquitetos, estes devem primeiramente ouvir os seus clientes, e estes antes de mais nada, devem escutar prioritariamente o profissional, ao invés dar ouvidos aos primeiros palpiteiros de plantão. Assim como os prestadores de serviços devem escutar os arquitetos e vice-versa. São relações como qualquer outra, onde a comunicação é fundamental, e os projetos, textos e planilhas fazem parte, assim como a fala deste diálogo tão salutar.     

Por hora, vamos passar o rodo depois do banho. Sds. Gabriel B. M. B. Gomes 

P.s.: Para o título desta postagem me lembrei do filme "A Barriga do Arquiteto" (The Belly of an Architect) comédia dramática do Peter Greenway de 1987. 
http://www.archdaily.com.br/br/01-44482/cinema-e-arquitetura-a-barriga-do-arquiteto



A medida das coisas.













Em tempos de medições de trenas eletrônicas, scanners e instrumentos a laser ainda funcionam a velha e boa trena e régua de escala. De uma forma ou de outra as medidas estão em tudo, e tem tanta gente fazendo coisas sem medir. Nestas experiências de tantas mudanças e casas já vi de tudo: dormitórios que mal entra a cama e o armário são os mais comuns, quando não entra somente a cama.   

Diferente do espetáculo que as pessoas, de forma geral, entendem como arquitetura ela tem seus efeitos invisíveis que são a "alma espacial" da disciplina com bem descreve o arquiteto e professor (FAU-UFRGS) Aguiar, Douglas V., no seu ensaio com esse título.
 
Lembro de uma grande amiga e atriz quando descobriu animada o "Neufert" - livro referência do arquiteto alemão com medidas de tudo que podemos imaginar (até para projetar um galinheiro e uma cerca não podemos ignorar as medidas das coisas): uma roupa, um objeto, um ser vivo e etc. Os atores são especialistas em movimento e a marcação do palco é medida para a atuação e sabem bem a importância dos espaços e valorizam como ninguém o cenário e a disciplina em questão, pois o espaço é onde seus corpos se deslocam, é o local da cena. Sob esse aspecto são especialistas na fruição dos espaços, assim como os dançarinos com seus movimentos. 

Espaços bem dimensionados e construídos fazem toda a diferença, não são só '4 paredes' e o olhar de quem estuda o assunto é fundamental para o viver confortavelmente a sucessão de eventos que ocorrem no espaço - especialidade da arquitetura. É uma questão bem simples - valorizar o conhecimento humano - e se beneficiar com ambientes de qualidade e se comunicar bem com estes profissionais que estão a disposição, mais acessíveis do que se imagina. Fica a dica.  

Sds. Gabriel B. M. B. Gomes
    
 





































sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Terapia da casa, domoterapia.

O estudo da arquitetura em si já é significativo no que tange a qualidade dos espaços construídos sob diversos aspectos físicos que o compõem - conforto térmico, acústico, lumínico; ergonomia, fluxos e circulações - relacionados ao desempenho mensurável e aspectos mais subjetivos e culturais da apreciação dos espaços - estéticos e formais.  O espaço é o métier do arquiteto - composto de cheios e vazios neste jogo de opostos complementares, tão bem sintetizados no caminho do TAO.
 
E o que mais há além do visível?  Somos seres sensoriais com um corpo de cinco sentidos. Numa perspectiva holística, aqui entendida como a compreensão integral dos fenômenos, não apenas das suas partes separadas, a casa seria como um corpo, assim como o corpo seria uma casa.  Com este entendimento podemos buscar as relação entre o espaço que habitamos e nós mesmos e se faz também necessária uma harmonização entre opostos.

Havendo esta relação podemos falar dos cinco sentidos da casa: a visão, a audição, o olfato, o tato e o paladar. Por isso além de uma boa arquitetura devemos oferecer cores, sons, cheiros, texturas e sabores para nossas residências. Vou abordar cada sentido em postagem específica sobre técnicas terapêuticas.

Nestes sentidos e em outras dimensões temos as terapias da casa, ou domoterapias, do Latim “Domo”, significa Casa, e da palavra Grega “Therapeúo”, que significa tratamento.



Sobre terapias: conta o mito que Quíron ao juntar-se com Héracles na luta contra outros centauros, acaba por ser atingido por uma flecha envenenada na coxa, e como ele era um ser meio divino, passou a sofrer com a ferida que se formara e que nunca sarava. Parece que suas qualidades de curador, aumentaram a partir deste momento, significando que entendia melhor a dor por ter sua própria ferida. Pelo sofrimento impingido à ele, os deuses se comiseraram e transformaram-no na constelação do centauro. Assim é o terapeuta: cura a "ferida" dos outros por ter sua própria "ferida". A terapia é toda forma de "cura da alma", utilizando-se da palavra, energia, toque, movimento ou qualquer direcionamento e encaminhamento interior. Fonte:  http://remoo45.blogspot.com.br/2009/11/terapia-no-gregosignificaservir-deus.html

Nos últimos 20 anos foram tantas mudanças de casas e a cada novo despertar uma nova organização espacial. As experiências com projetos de arquitetura, com 18 anos de formado, os "fedbacks" - tanto positivos quanto negativos. A "alma espacial" da arquitetura também precisa ser curada, harmonizando os 5 corpos (corpo, vestimenta, edifício, comunidade, planeta),  onde a casa também nos representa, ou tão bem nos representa.

Lembro da necessidade de mudança ainda quando criança dos móveis do nosso apartamento na Rua Tomas Flores, no Bom Fim - grande laboratório - analisando com este distanciamento percebo que tratava-se da busca empírica pela harmonização do ambiente e é claro exercício criativo muito rico para minha formação como arquiteto.


Também como arquiteto sempre tive a preocupação com o rigor científico e com isso não acreditar em mitos, tais como: o sentido do vórtice d'água. Por outro lado a experiência espiritual me fez sentir que estamos para descobrir a "tecnologia do coração", que deve ser orientada pela mente e harmonizada com o coração (harmonia é uma palavra que serve melhor ao propósito, pois equilíbrio remete a ficar se equilibrando numa corda). 


Contudo, tive que conhecer a Tessie McCabe (foto) para me reconhecer como um Arquiteto Domoterapeuta - geobiólogo, fengshuista. E assim seguir meus estudos e oferecimentos. Que possa servir.     

Harmonizando. Sds. Gabriel B. M. B. Gomes. 

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Layout protocolo

Recebi a demanda de providenciar um novo layout para o protocolo do Ed. Sede. Novos processos do Sistema Eletrônico de Informações, aumentaram a demanda de espaço para documentos no setor - que antes encaminha estes para as respectivas coordenações que agora passam a receber digitalmente.

Fui conversar com a chefia e levei alguns estudos para ver os fluxos. É interessante ver as expectativas dos funcionários: - Esta mesa não vai ficar aqui? Me coloca perto de "fulano", pois toda hora ela me chama. Além da dificuldade natural de algumas pessoas entenderem uma planificação em planta baixa. Falava de mudança na postagem anterior e lembrei como uma simples mudança de local de trabalho mexe com o imaginários das pessoas, que terão que sair das suas "zonas de conforto".

Defini um eixo para organizar os documentos numa circulação central, o que visualmente organiza o que eles tem de forma mais clara. A ideia é aproveitar os móveis existente com pequenas reformas, principalmente nos armários para estes tornarem-se escaninhos. 

Seguindo os estudos busquei entender melhor os eventos que ali acontecem - a triagem, por exemplo não pode ficar tão exposta; e através das circulações mais livres (não obstaculizadas por pilares) cheguei a uma solução mais satisfatória. O projeto é um "ir e vir". 

Tem que ver a aceitação dos estudos de layout apresentados e os desdobramentos dados dentro da hierarquia decisória do órgão.

O importante da prestação de serviço em arquitetura é servir com responsabilidade.
Sds.
Gabriel B. M. B. Gomes
 
Estudo preliminar com novo ordenamento do setor.


Levantamento e diagnóstico da situação. 




MUDANÇA nova oportunidade.

Mais uma mudança, outro recomeço, uma nova etapa, oportunidade de renovação. Uma reflexão se faz necessária, o que levar, o que deixar. O que é realmente importante e fundamental para estar com a gente? Quais são as limpezas necessárias a serem feitas. Confesso que foram muitas e muitas experiências, pensei até desenvolver com um amigo um sistema que permitisse agilizar os processos.
Devemos estar conscientes dessa impermanência que é a vida.

(Desta vez para uma casa de número 4, em essência segundo o "Espaço Sagrado":  Segurança; os quatro elementos; as quatro direções sagradas; autodisciplina no trabalho; produtividade; organização; integridade e unidade. Penso que é o que eu preciso.)     

A idéia aqui é falar mais da importância de organização do Feng Shui, para o fluir da "vento e água" e o princípio do vazio, de criar espaço para o novo entrar, e não levar objetos e utensílios que não são usados ou que não tenham significado para o usuário. É uma tarefa fundamental para implantação do Feng Shui e talvez a mais difícil no processo de mudança.

Outra técnica é colocar a intenção na nova morada, neste sentido o número que a própria morada nos traz pode ajudar. O exercício do desapego nesta limpeza é essencial que pode comprometer todo o resto se não for bem resolvido. Via de regra, devemos optar por levar as boas lembranças, pois os erros passados servem apenas como referência contra repetição.

“Tudo que a vida lhe tira, ela lhe devolve com outra forma”

Uma vez criado o espaço para o novo, entra a harmonização e o equilíbrio do Feng Shui aplicado apropriadamente para cada ambiente. Ressalto esta necessidade de abertura para o tratamento e cura da casa - domoterapia - e dos que fazem parte dela.

IDEA - Integração e Desenvolvimento Espelho D'água.
Feng Shui - Porto Alegre 2010

Baguá - aplicado conforme orientação do hemisfério sul, considerando a inversão de polaridades. As cartas solares no hemisfério sul são voltadas para o norte o que muda a concepção do baguá com relação a orientação solar.

O Norte neste sistema representaria melhor o Sucesso(verão) em Função da maior incidência solar; o Oeste a Criatividade (outono) ; o Sul o Trabalho (inverno);  e o Leste nascente a Família (primavera).

É importante ressaltar neste caso a inversão para o sentido anti-horário. O que no Feng Shui pode também fazer sentido, uma vez que estamos estamos trabalhando com magnetismos.   

A explicação para este fenômeno foi dada pelo matemático francês Gaspard Gustave de Coriolis (1792-1843). Ele observou que o percurso dos objetos sofre um leve desvio em sistemas de rotação uniforme, como a Terra. Nosso planeta gira do oeste para o leste, mas sua velocidade rotacional é muito mais lenta nas extremidades. Por causa disso, um objeto que se desloca dos pólos para o Equador tenderá a mudar sua trajetória um pouco para oeste. No norte, isto significa virar à direita e no sul, à esquerda. 

Para saber mais: http://www.if.ufrgs.br/cref/?area=questions&id=392 

Claro que o sistema em si não tem o status científico acadêmico e a aplicação tem mais uma perspectiva de organização sensitiva intencional, percebida, ou melhor sentida, pelo usuário. Em outras palavras: o que importa é nos sentirmos bem com relação a nossa casa e a nossa saúde, seja ela física, mental ou espiritual e para isso o sistema nos faz olhar com mais atenção para nós mesmos e nossas casas.

Particularmente, venho aplicando sem levar em conta esta inversão de polaridades e vem funcionando. Penso que a forma e o desenho devem vir acompanhados de conteúdo, e o que importa é se o coração está lá.  

Buscando a harmonização.  Sds. Gabriel B. M. B. Gomes
 

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Pêndulo a serviço da domoterapia.

Herdei o Pêndulo em 2001 da minha mãe, e neste ano que ela completaria 70 anos (9 de agosto), comecei a usar de fato.
Muito bom o tipo de comunicação que se estabelece com a terra (Gaia) através de uma ferramenta bem simples, mas grande em potencial de trabalho a serviço dos diagnósticos da Geobiologia para a harmonização ambiental e Domoterapia.
Sds.
Gabriel B. M. B. Gomes         





quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Retroalimentando a arquitetura.


Sigo com o propósito de manter o blog atualizado, a última postagem foi sobre patrimônio histórico modernista de Le Corbusier, mas volta a reflexão sobre a relação da arquitetura na perspectivas das pessoas. Nas grandes obras como os usuários se sentiram? Li um artigo bem interessante  - http://www.archdaily.com.br/br/01-154559/porque-deixei-a-arquitetura. 

Particularmente penso que cada vez mais esta relação entre o profissional e o cliente deve se estreitar no sentido de atender as necessidades destes, claro que quando estes são uma família esta relação é bem mais complexa, pois deve atender a um conjunto de pessoas. 

Sobre esse assunto que conversamos bastante no FNDE sobre os usos e as ocupações nas unidades escolares - recebemos muitos "feedbacks", tanto sobre o projeto técnico como sobre a sua utilização.

A respeito de "feedbacks" recebi de um cliente me parabenizando pelo projeto, bastante arejado, iluminado e dizendo que "tá ficando uma belezura". O mérito maior foi o diálogo entre o profissional e o cliente.  

Em outra escala também recebi uma mensagem de outro cliente, dizendo: "a sala está bem mais bonita". Mesmo com a execução não concluída. Fiquei de fazer uma visita sem compromisso, para ver realmente de perto como estão se sentindo os usuários no ambiente projetado. 

São obras pequenas, pouco autorais, mas que o estudo da arquitetura faz diferença. É uma satisfação atender as necessidades dos usuários em primeiro lugar.      

Saudações. Gabriel B. M. B. Gomes.      

Casa ainda sem acabamentos (fotos do cliente).


Maringá/PR

SDS/Brasilia