quinta-feira, 5 de maio de 2016

A Casa Enquanto "Ser Vivo"

O lar é o centro de nossas atividades no mundo.
Emmanuel.

Minha mãe sempre foi uma estudiosa e buscadora da dimensão espiritual da vida; e da mesma forma que me influenciou no gosto pelo design, também me deixou este legado espiritual. Hoje sigo buscando estas conexões que nos religam ao Grande Mistério que é o todo; e não poderia deixar de ser diferente na minha vida profissional e no trabalho na matéria.      

Divulgo uma leitura interessante sobre o espaço, "métier" da arquitetura. Quem me indicou este livro foi uma pessoa muito querida - amiga, cliente, madrinha, terapeuta, tem haver com a harmonização de ambientes em diversos níveis e com a sustentabilidade que busco. Posso afirmar pela experiência que nossas casas nos refletem e "são espelhos de nós mesmos".  Dessa forma trabalhar com a Casa é trabalhar com nós mesmos. Quem nunca se viu organizando as suas coisas, envolvido de diversos sentimentos? E nas mudanças que fazemos sentimos ainda mais o quanto os espaços "mexem" conosco. 

Assim o trabalho da arquitetura na manipulação do espaço vem carregado de significados simbólicos e vai muito além do arranjo puramente material e técnico. Por isso é essencial estarmos atentos aos nossos PROPÓSITOS e INTENÇÕES, independente do tipo de expressão cultural que optarmos para os  nossos lares/residências.

Lembrando que assim como a natureza a humanidade é igualmente composta da diversidade de formas e manifestações e devemos respeitar todas as formas.             

O capítulo 1 em especial é um primor, seguem os fundamentos básicos, que perpassam todas as técnicas de limpeza:

1. Todas as coisas se compõem da constante troca de energia. 
2. Você não está separado do mundo à sua volta. 
3. Todas as coisas têm percepção.

























A casa como metáfora


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